Através da criação de uma estrutura insuflável, que nos sugere a forma de um Croissant - por onde
o público poderá entrar e reunir-se num átrio central, sentando-se em bancos reclinados, em redor de um pequeno palco e tendo como ponto de fuga o céu para ver as estrelas - Iremos assistir ao monólogo de um Flanêur, que servirá de mote para nos introduzir numa viagem pela evolução da cidade moderna e transparente e pelas diferentes janelas pela qual a temos observado ao longo dos tempos - desde as Arcadas do Walter Benjamin, chegamos às fachadas de vidro de Mies Van der Rohe, observamos pelas Janelas virtuais do Bill Gates, até chegar aos tablets e touchscreens, encalhando no scroll do Facebook - sobrando-nos ainda uma janela a céu aberto, para ver as estrelas e manter a orientação.